"Uma jornada de 200 quilômetros começa com um simples passo"

quinta-feira, 18 de março de 2010

Meio Jogo - Parte XVI - AS PEÇAS MENORES (BISPOS)

- O bispo, para poder trabalhar com total ação, deve se posicionar em diagonais abertas. Nesta condição, seu longo poder de alcance demonstra sua força.

- Um bispo bem posicionado é um fator estratégico muito importante.

- O bispo não pode ficar limitado (movimentos) por seus próprios peões (bispo mau)

- O bispo quando se posiciona em g2 (normalmente na abertura) determina todo o caráter da posição.

- Seus peões devem estar em casas de diferente cor das casas por onde seu bispo se movimenta. Logicamente isto se dá para os casos em que os peões estejam imóveis.

- Sempre devemos nos livrar dos bispos maus.

- Bispos de cores opostas são passíveis de empate quando não existirem outras peças no tabuleiro.

- Par de Bispos:

Obter o par de bispos é obter vantagem decisiva!

Todas as casas são controladas quando se possui o par de bispos e seu poder em posição aberta se torna notável.

- Não é o valor intrínseco do par de bispos que realmente importa. O que mais importa é que se torna fácil escolher trocar um dos seus bispos por uma peça inimiga ativa. Geralmente o lado que possui o par de bispos está numa posição muito melhor, o que favorece a trocar com mais vantagem do que o lado que possui 2 outras peças menores.

- O plano estratégico elaborado por Steinitz para o lado que possui o par de bispos consiste em:

1) corretos avanços de peões a fim de privar os cavalos adversários de suas efetivas bases de operações;

2) Pressionar os cavalos para posições desfavoráveis;

3) Explorar a posição restringida dos cavalos e romper a posição no momento certo.

- Sob proteção do par de bispos, o Rei geralmente encontra facilidade em se dirigir para o centro. O Rei adversário pelo contrário, se torna restringido e longe do centro.

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